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Mostrando postagens com o rótulo destino

L’Addio alla Terra Lontana

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  L’Addio alla Terra Lontana Parto dal mio paese, occhi velati, le case, il fiume, i monti un sogno perso; lascio gli occhi dei volti tanto amati, e porto un grido muto nell’universo. I prati dove fui bambino e vivo, le strade dove corse il mio destino, ora svaniscono in pensier tardivo, come un abbraccio dolce e clandestino. Dove saranno i volti familiari, le mani forti, il caldo abbraccio caro? Mi avvolgo solo in venti solitari, dentro il respiro di un cammino amaro. Sul ciglio, mia madre al pianto incline, mio padre, muto, guarda senza dire; di tutto ciò che ho amato resta il fine, e l’anima si piega nel soffrire. Se tornerò? Chi sa leggere il fato? L’oceano sfida e il cuore mio si spezza; ogni promessa resta lì sospesa, come un ricordo che il silenzio apprezza. Le mani degli amici, i vecchi canti, la festa che mi accolse un dì festante, oggi svaniscono tra passi erranti, nella speranza d’un ritorno errante. In ogni via, pietra, cielo e prato, c’è inciso un addio che resta etern...

Às Margens do Adeus

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  Às Margens do Adeus Parti da minha terra, o peito em brasa, os olhos marejados de saudade; deixei pra trás a vila, a antiga casa, e a dor me rasga em plena mocidade. O céu que me acolheu na juventude tornou-se uma paisagem, fria e escassa; meu peito sangra em sua inquieta atitude, de amar o chão que aos poucos se desfaça. Nas ruas onde andei de pés descalços, escuto o eco das manhãs passadas; carrego, sob a pele e falsos sorrisos, cicatrizes de dores abafadas. No vento forte, o cheiro dos trigais, das colinas e campos e do rio; um nó profundo prende-me aos locais que agora deixo em exílio sombrio. Minha mãe, junto ao umbral, me dá seu beijo, meu pai, com rosto austero e olhos vazios; o mundo inteiro em mim perdeu seu ensejo, e a fé de volta agora é pó de estios. Se volto? Ah, quem dirá o triste fado? Quem sabe o mar me leva, ou me renega. A pátria que me chama em tom calado é sonho ou pranto em que minh’alma navega? Os braços dos amigos, companheiros, que um dia me acolheram com ...

O Grande Êxodo

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O Grande Êxodo Nos campos vastos da Itália em dor, Onde outrora a vida florescia, Agora reina o frio e o pavor, E a fome a todos consumia. Os filhos de Roma, em busca de abrigo, Deixam a terra que os viu nascer, Nas lágrimas, encontram um perigo, E no mar a esperança a se perder. Em portos cheios de desespero, Ouvem-se preces ao entardecer, O povo clama por destino fero, Que os faça longe o pão merecer. Os barcos partem sob o céu cinzento, Levando sonhos, vidas, coração, Na despedida, fica o sentimento, De quem jamais verá sua nação. As águas vastas guardam seus lamentos, Num horizonte de incerteza e dor, Onde se perdem tantos pensamentos, De quem buscava só algum amor. Mas nos seus olhos brilha uma centelha, Uma chama que o vento não apaga, E mesmo longe, a alma é centelha, Que na luta, a liberdade alaga. Os imigrantes, em terras distantes, Enfrentam o solo rude e o labor, Construindo com mãos vacilantes, Um novo mundo, com suor e amor. E assim, na epopeia que se narra, Sobrevive o es...

La Partenza dal Porto di Genova

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  La Partenza dal Porto di Genova Con lacrime d’addio, il cuore freme, mentre la nave abbraccia l’orizzonte, dietro lasciando il mar e le sue onde, e Genova che pian piano si spegne. La speranza s’intreccia col timore, nei volti stanchi di chi cerca pace, ma in cuore serra il sogno che lo abbraccia, di terre nuove e cieli senza amore. Tra canti e preghiere, il vento soffia, e il mare porta via gli ultimi sguardi, verso un domani che ancora si sogna. Il sole cala, e tra ombre si spegne, ma l’animo resiste e non si piega, lontano ormai, ma la speranza è sveglia.

A Partida do Porto de Gênova

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  A Partida do Porto de Gênova No porto, o mar sussurra a despedida, Enquanto o céu se veste de saudade, Partem os sonhos, almas divididas, Buscando em terras novas liberdade. O barco leva a esperança ao vento, Deixando atrás a pátria, o chão querido, Nos olhos brilha o misto de lamento, E a fé no peito, o coração ferido. As águas seguem rumo ao infinito, O horizonte chama, mesmo incerto, Mas cada passo ao longe é um grito, De quem deixou na Itália o peito aberto. E ao cruzar o Atlântico, o destino, Sabe que o novo mundo é o seu caminho.

Il Ritorno che Non Giunse Mai

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Il Ritorno che Non Giunse Mai Sulle terre lontane cercaron rifugio, Sognando di tornare presto al focolare, Ma il destino, nemico implacabile e ambiguo, Fece silenzio dove il cuore voleva gridare. Il sud li accolse con nuove pene, Tra fitte foreste e fiumi senza fine, Lacrime annaffiaron i loro amori, Che nell’Italia lontana rimasero infine. Il tempo passò, il sogno appassì, Su ogni volto, la nostalgia è custode, E il verde delle colline si spense, Nella terra straniera, l’anima si rode. Le mani callose senza riposo, Erigettero case in suolo ostile, Ma il desiderio nel petto rimane vivo, Di rivedere l’Italia, il suolo infantile. Ai figli raccontavano storie di un tempo, Di campi fioriti e sole splendente, Ma il ritorno atteso si fa lento, E il peso della vita si fa costante. Il sole del sud scaldava la speranza, Ma la patria era un sogno distante, E il cuore, tra dolore e ricordo, Rimase sospeso in un tempo fluttuante. Il linguaggio, i modi, tutto cambiò, Ma l’anima continuava a sognar...

O Retorno que Nunca Veio

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O Retorno que Nunca Veio Na terra além-mar, buscaram abrigo, Sonhando em breve ao lar poder voltar, Mas o destino, implacável inimigo, Fez-se silêncio onde o coração quis chorar. O sul os acolheu com novas dores, Entre matas densas, rios sem fim, Lágrimas regaram seus amores, Que na Itália distante ficaram enfim. O tempo passou, o sonho murchou, Em cada rosto, a saudade é guardiã, E o verde das colinas se apagou, Na terra estranha, a alma se afana. As mãos calejadas sem repouso, Ergueram lares em solo hostil, Mas o desejo, no peito, é retumboso, De ver a Itália, o solo juvenil. Aos filhos contavam histórias de outrora, De campos floridos e sol radiante, Mas o retorno esperado demora, E o peso da vida se faz constante. O sol do sul banhava a esperança, Mas a pátria era um sonho distante, E o coração, em dor e lembrança, Ficou preso num tempo flutuante. O idioma, o jeito, tudo mudou, Mas a alma insistia em sonhar, Que o barco um dia os levaria, Para os braços da pátria a abraçar. Passara...

Sotto il Cielo Gaucho: Il Viaggio Italiano

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Sotto il Cielo Gaucho: Il Viaggio Italiano Nelle pampas vaste, senza fine, Giunsero anime colme di speranza, Lasciarono patria, figli e confine, Cercando qui nuova alleanza. Nella densa serra, il freddo pungeva, La terra vergine, aspra all’aratro, Ma cuori ardenti, come notte breve, Portavano fede nel sogno ritrovato. Con mani callose coltivarono il suolo, E ogni lacrima caduta con fervore, Innaffiava il seme, in sacro asilo, Di una nuova vita, benedetto amore. Lingua straniera, peso dell’esilio, Rendevano ogni giorno una sfida, Ma l’amor per l’Italia, senza periglio, Nutria la lotta in chiara guida. Costruirono case, fondarono città, Con pietra, sudore, legno e dolore, E negli sguardi pieni di pietà, Cresceva la fiamma di eterno ardore. Sull'altare della terra, al sole ogni giorno, Si elevava la preghiera, puro sussurro, Ringraziando la vita, la gioia intorno, E sopportando l'inverno più duro. Caxias, Isabel, Conde d’Eu, terre, Dove il sangue italiano si versò, Progresso, cult...

Il Vapore Sta Salpando

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Il Vapore Sta Salpando Gli occhi fissi sull’immenso mare, Il vento soffia storie da narrare, Il cuore trema nel suo batter forte, Lasciando l’Italia verso il mare. Le onde danzano in eterno rito, E ogni pulsare è sogno imbarcato, Il futuro incerto, ma deciso, Di chi spera in pace ricominciato. Le mani agitano l’addio finale, La banchina si allontana, e il cuore brucia, I sentimenti si fanno travolgere, La nostalgia invade, e la lacrima cade. Il vapore solca l’azzurro immenso, Portando speranze in un velo di schiuma, Cosa sarà della vita che si attende, In un orizzonte che si consuma? L’Italia rimane, un punto che scompare, Il verde delle colline si allontana, E il mare, con il suo eterno vortice, Nasconde ricordi che fluttuano lontano. C’è paura nello sguardo di chi va, Ma coraggio in ogni battito del cuore, Perché il domani, sebbene incerto, È nuova terra per chi vuole camminare. Il sole sorge all’orizzonte infinito, E la luce riflessa sulle acque, Disegna in oro il cammino futuro, Un...

O Vapor Está Zarpando

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  O Vapor Está Zarpando Os olhos fitam o imenso oceano, O vento sopra histórias a contar, O coração se aperta com o plano, Deixando a terra amada para o mar. As ondas dançam num eterno rito, E cada pulso é um sonho a embarcar, O futuro é incerto, mas é grito, De quem deseja em paz recomeçar. As mãos se agitam em adeus final, O cais se afasta, e a dor no peito arde, Sentimentos que se fazem vendaval, Saudade invade e a lágrima é covarde. O vapor corta o azul, firme e audaz, Levando esperanças num véu de espuma, O que será da vida, onde a paz Está no horizonte que se esfuma? A Itália fica, um ponto a sumir, O verde das montanhas vai distante, E o mar, com seu eterno redemoinho, Esconde as memórias já flutuantes. Há medo no olhar de quem se vai, Mas há coragem em cada pulsar, Pois o amanhã, embora não se saiba, É novo chão a quem deseja andar. O sol desponta no horizonte infindo, E a luz que se reflete sobre as águas, Desenha em ouro o caminho vindo, Um novo lar que cura antigas mágoa...

Sob o Céu Gaúcho: A Jornada Italiana

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Sob o Céu Gaúcho: A Jornada Italiana Nos pampas largos, vastidão sem fim, Chegaram almas cheias de esperança, Deixaram pátria, filhos, e um jardim, Buscando aqui plantar nova aliança. Na serra densa, o frio era um açoite, A terra virgem, rude ao arado, Mas corações ardentes como a noite, Traziam fé no sonho almejado. Com mãos calosas, cultivaram chão, E cada lágrima ao solo derramada, Regava a semente, em sacra união, De uma nova vida abençoada. A língua estranha, o fardo de exílio, Tornavam cada dia um desafio, Mas o amor pela Itália, sem sigilo, Alimentava a luta em rosto frio. Ergueram casas, ergueram cidades, Com pedra, suor, madeira e dor, E nos olhares cheios de saudades, Crescia a chama do eterno amor. No altar da terra, ao sol de cada dia, Erguia-se a prece, sussurro puro, Agradecendo à vida, à alegria, E suportando o inverno mais duro. Caxias, Isabel, Conde d’Eu, locais, Onde o sangue italiano se fez, Progresso, cultura e valores ancestrais, Forjando um povo de rara altivez. O...

A Longa Travessia no Mar

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A Longa Travessia no Mar Sob vastos céus e nuvens vagabundas, o barco luta nas ondas com ardor, em mares amargos, esperanças fundas, a viagem longa e dura causa dor. A madeira range sob nossos pés, enquanto o vento uiva histórias velhas, em espaços estreitos e camas sem viés, vivemos noites escuras, tristes centelhas. O ar pesado de suor e sal, nos sufoca em suspiros exaustos, a esperança enfrenta todo mal, em dias longos, sonhos desfeitos e gastos. Ondas furiosas como monstros velhos, nos sacodem em danças cruéis, o mar nos abraça com laços breves, nesta travessia sem véus. Crianças choram em noites escuras, enquanto febres altas os devoram, mães rezam com mãos puras e seguras, na esperança de que os deuses os salvam. As estrelas pálidas sobre nós vigiam, testemunhas silenciosas da dor, enquanto ondas e ventos nos guiam, entre preces e gritos de amor. Marinheiros gritam ordens fortes, neste barco cheio de destinos, enquanto os doentes enfrentam mortes, lutando entre a vida e divinos. ...