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A Cruel Despedida

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  A Cruel Despedida À margem do Piave, onde a luz cessa, Dois velhos camponeses, mãos marcadas, Despedem-se do filho, a dor é espessa, O pranto em seus olhos, noites veladas. O filho parte, deixa o lar amado, Nos olhos do pai, uma lágrima cai, A mãe, em silêncio, sofre calado, A saudade que fica, jamais se esvai. O campo é vasto, mas vazio se faz, Sem o filho que ao longe vai buscar, Um sonho distante, que o tempo traz, Esperança em terras além do mar. O velho casal, à sombra do monte, Sente a dor de um adeus que não finda, O filho se vai, e ao longe, o horizonte, Oculta a visão que a saudade brinda. As mãos calejadas pelo trabalho, Agora tremem, sem a firmeza de outrora, O coração apertado, sem agasalho, Vê o filho partir, e a vida chora. O filho segue, rumo ao Sul distante, Levando consigo o peso da vida, Mas nos olhos do pai, o pranto constante, Reflete a tristeza da alma perdida. A mãe, em prece, clama por paz, Enquanto o filho navega o mar imenso, E no seu peito, a angústia é ...

Solidão: O Eco Silencioso da Existência

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  Solidão: O Eco Silencioso da Existência Na vastidão da noite silenciosa,  A solidão se estende como um manto.  Um oceano de estrelas, misterioso,  Mas no peito, um vazio, um pranto. No canto escuro da alma perdida,  A solidão é sombra e é canção.  Uma dança de sombras retorcidas,  Na busca por algum acalanto. Em multidões, a solidão se esconde,  Nas máscaras e risos, disfarçada.  Mas no âmago, a dor profunda esconde,  A sensação de estar na encruzilhada. Na quietude da noite, ecoam os lamentos,  A solidão, fiel companheira, a todos atormenta.  No coração humano, onde há sentimentos,  A solidão, eterna, sempre se alimenta.