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O Poema Infindo da Chuva

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  O Poema Infindo da Chuva Sob o manto celeste, a chuva se revela, Poesia líquida, dança que o céu propela. Gotas, como versos, caem com suavidade, Um poema em cada toque, na eternidade. Nuvens pintam quadros no vasto horizonte, A chuva, pintora divina, em sua fonte. Rios celestiais fluem, acariciando a terra, Cantando estrofes fluidas, uma canção que encerra. No compasso ritmado, a chuva sussurra, Melodia serena, que à natureza murmura. Cada gota, um verso, rimando com o chão, Poema líquido, em perfeita comunhão. Reflexos nas poças, espelham o encanto, Versos se formam no íntimo desse pranto. Em cada rua, pegadas se misturam, À poesia que a chuva, em sua dança, murmura. O telhado, testemunha da chuva a bailar, A sinfonia das gotas, a se desenrolar. Cada janela é quadro, onde lágrimas escorrem, E o poema da chuva, em silêncio, socorre. Gotas beijam folhas, flores em transe, Criando versos doces, em um doce romance. A terra, em sua nudez, recebe a carícia, A chuva, poeta efêmera, declar