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Odisseia dos Imigrantes

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  Odisseia dos Imigrantes No porto, o adeus e o sonho em brasa, Deixando a Itália, terra a sofrer. Nos navios, a esperança rasa, Buscavam nova vida a se ter. A bordo, a multidão se apertava, Espaços exíguos, sem respirar. Comida escassa, sede agravava, Em meio ao balanço do alto mar. Nos porões, um ar pestilento, Sem higiene, nem luz solar. Doenças vinham com o vento, Crianças frágeis a desfalcar. O mar rugia em tempestade, Medo e preces no ar pesado. A luta pela vida, sem piedade, Um futuro em sonho desenhado. No convés, olhares perdidos, Esperança em meio ao tormento. Homens e mulheres combalidos, Resistindo ao cruel sofrimento. Na escuridão da noite fria, O pranto silente se fazia. O navio seguia a agonia, A alma em constante vigília. Mães segurando seus filhos amados, Em prece, clamavam por paz. Os olhos vidrados em trilhos, No horizonte, um sol que se faz. Cada onda, um desafio novo, A coragem à prova, sem parar. Cada dia, um triste estorvo, A esperança lutava por ficar. O fedor d

Tragédia no Oceano

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  Tragédia no Oceano Em busca de um futuro tão brando, Deixaram a vila em Padova, enfim. Nas ondas do mar foram sonhando, Sem saber do destino tão ruim. O navio partiu, cruzando o azul, Levava esperança, um novo lar. Mas o sarampo, cruel, como um véu, Veio as crianças a afligir, pesar. No balanço do mar, forte vento, O casal viu seu filho a sofrer, O pequeno, nos braços, lamento, A vida começava a se perder. No convés, o pranto em clamor, Outras mães também a chorar, E o mar, testemunha da dor, Leva sonhos sem nada a dar. O olhar do pai, perdido, em vão, Buscava consolo, um alívio, paz. Mas o oceano, imenso, não são, Reflete o destino, onde jaz. A mãe, em desolada prece, Suplica ao céu, ao Deus do mar. Mas a resposta, em eco, aparece, Silêncio e vazio a acompanhar. Cada noite, o frio se infiltra, Nas cabines, o sopro mortal. E a esperança, aos poucos, filtra, Transformando-se em luto real. O pequeno corpo, frágil, sem calor, Nos braços da mãe, pálido, só dor. O sarampo, impiedoso, sem

Lacrime tra gli Alberi

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Lacrime tra gli Alberi Nell’ombra scura di foreste ampie, Un cuore batte, e poi cessa il suono, Tra le radici di una vita frante, Si piange un’anima di fiore e dono. Colonia solitaria, sperduta in verdi, Nel Rio Grande del Sud, terra lontana, Immensi alberi, che a stento si scorgono, Custodiscono il pianto della mamma. Tra le fronde si sente un dolce canto, Una nenia che consola il suo dolore, Ma l’anima, straziata e senza vanto, Ora riposa, priva di calore. Sotto il cielo di stelle silenziose, Gli immigranti pregano senza pace, La fede vacilla, tra lacrime ansiose, Nell’assenza di un prete che li abbracci. Nelle notti gelide, senza conforto, Il vento sussurra storie di coraggio, Ma il cuore spezzato resta assorto, Nel ricordo di un dolce viso saggio. Il dolore è muto, tra le case spoglie, Costruite con mani di speranza, Ogni lacrima, un eco tra le foglie, Di chi è rimasto solo, senza baldanza. Le grandi querce, testimoni eterne, Guardano in silenzio il loro pianto, Racchiudono