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Mostrando postagens com o rótulo Brasil

A Chegada em Terra Estranha

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  A Chegada em Terra Estranha  Sulle rive lontane il viaggio si chiude, Sbarchiamo in un mondo che ci è straniero, La terra nuova è dura e non si schiude, Davanti a noi, un cammino sincero. Gli sguardi diffidenti, volti severi, Ci osservano con un silenzio freddo, Sotto un cielo che cela veri pensieri, Mentre cerchiamo un sogno, un aspetto. Nel sudore e nella fatica giornaliera, Fiorisce la speranza in terra dura, E il sogno antico, nella pena amara, Rivela un futuro che si assicura. Così, rinasciamo nel giunger qui, E la terra straniera ci unisce a sé.

La Dura Scełta de Emigrar

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  La Dura Scełta de Emigrar Partir ‘na volta sensa mai tornar, ’ndar drio la scia d’un barco verso el Sud, co’ i oci bassi e el cuor a sospirar, lassando casa, fogo, intorno corde. El campo, el pianto, i fruti de ‘na vita, scampà par tera strania, xe ‘n dolor, come se l’ombra nostra no t'invita a tornar indrio, su la strada, da amor. La mare a pianger sola drìo el filar, el vècio su ‘na gròssa ciàpa, le strade cussì note a disvignar, e el ciel strassà da sta malinconà. El vento porta via col canto antico, la vècia vita de chi resta là, e drento el cuor te trovi l’eco amico de ‘n to speto reciàr che pì no sa. No ghe ze parole par el strapo dal to cor, ’n cor che se spaca come ramo rot, da tut quel che t’ha tignù al calor de le stagion passade, in ogni not. Cusì va via col pianto in gola strento, lontan da chi te gavea ‘n cuor fedel, partìndo drio sto mar, drio sto tormento, verso el destino che ne fa rebel. Le man frede sora el scuro legno, la barca ondegia, el mar che mai se ferma,...

A Partida do Porto de Gênova

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  A Partida do Porto de Gênova No porto, o mar sussurra a despedida, Enquanto o céu se veste de saudade, Partem os sonhos, almas divididas, Buscando em terras novas liberdade. O barco leva a esperança ao vento, Deixando atrás a pátria, o chão querido, Nos olhos brilha o misto de lamento, E a fé no peito, o coração ferido. As águas seguem rumo ao infinito, O horizonte chama, mesmo incerto, Mas cada passo ao longe é um grito, De quem deixou na Itália o peito aberto. E ao cruzar o Atlântico, o destino, Sabe que o novo mundo é o seu caminho.

Os Sonhos dos Emigrantes

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  Os Sonhos dos Emigrantes Navegam, na esperança, os corações, Longe da terra amada, em busca de alento, Rumo ao Brasil, que guarda em ilusões, Oásis de promessas, doce vento. No peito, a dor da Itália que se vai, O solo fértil deixa-se pra trás, Mas a esperança nasce e logo atrai, Um novo lar que o tempo nunca traz. Nos olhos, brilham sonhos de futuro, Terra que acolhe com calor e paz, Mas o caminho é longo e, mesmo escuro, Carrega em si a fé que nunca jaz. O verde das colinas, lá distante, Ainda vive em cada pensamento, Mas o Brasil, com voz tão retumbante, Promete aos bravos mais contentamento. As mãos calejadas pelo arado, Já sonham com a terra generosa, Onde o suor será logo abençoado, E a colheita será esplendorosa. Os filhos, herdeiros dessa nova vida, Crescerão livres, fortes como o mar, E a saudade, que fere e nunca finda, Será lembrança que se há de amar. Nos céus do sul, o sol brilha imponente, Guiando os passos de quem se atreveu, A deixar tudo, a pátria e a semente, Pa...

O Sonho de um Novo Mundo

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O Sonho de um Novo Mundo Na sombra fria da Itália distante, Sonhava o povo com terras de luz, Deixando atrás a vida sufocante, Em busca do Brasil, novo capuz. Cruzaram mares com fé e esperança, Levando no olhar o brilho intenso, Ouvindo o vento em suave dança, Que os guiava ao futuro imenso. O chão gaúcho, selvagem e duro, Os recebeu com seu abraço hostil, Mas cada semente, em gesto seguro, Germinou vida em solo sutil. Sob o céu vasto, ergueram seu lar, Com mãos calejadas e olhar de aço, Replantaram sonhos, buscando plantar, Em cada nova jornada um traço. O pinheiro altivo, guardião fiel, Abençoava os campos que abriam, Enquanto o suor, em gesto cruel, Fazia brotar os frutos que pediam. A saudade em noites frias soprou, Das colinas de mármore e sol de ouro, Mas a nova vida, em brasa, chamou, Os corações ao trabalho louro. Cada casa erguida, cada pão quente, Era um canto de vitória e valentia, Pois no peito imigrante, de forma ardente, Pulsava forte a doce nostalgia. Em cada lágrima, em...

O Retorno que Nunca Veio

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O Retorno que Nunca Veio Na terra além-mar, buscaram abrigo, Sonhando em breve ao lar poder voltar, Mas o destino, implacável inimigo, Fez-se silêncio onde o coração quis chorar. O sul os acolheu com novas dores, Entre matas densas, rios sem fim, Lágrimas regaram seus amores, Que na Itália distante ficaram enfim. O tempo passou, o sonho murchou, Em cada rosto, a saudade é guardiã, E o verde das colinas se apagou, Na terra estranha, a alma se afana. As mãos calejadas sem repouso, Ergueram lares em solo hostil, Mas o desejo, no peito, é retumboso, De ver a Itália, o solo juvenil. Aos filhos contavam histórias de outrora, De campos floridos e sol radiante, Mas o retorno esperado demora, E o peso da vida se faz constante. O sol do sul banhava a esperança, Mas a pátria era um sonho distante, E o coração, em dor e lembrança, Ficou preso num tempo flutuante. O idioma, o jeito, tudo mudou, Mas a alma insistia em sonhar, Que o barco um dia os levaria, Para os braços da pátria a abraçar. Passara...

A Saga dos Pioneiros da Quarta Colônia

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  A Saga dos Pioneiros da Quarta Colônia No fim do século dezenove, enfim, Aos campos do sul eles chegaram, Pioneiros de um sonho sem fim, Novas vidas na terra encontraram. Com corações cheios de esperança, Deixaram a Itália em busca de paz, Na 4ª Colônia, sua confiança, Desafios venceriam, audaz. O solo virgem, a mata cerrada, O ar de saudade a permear, Cada árvore cortada, a jornada, A luta constante a perseverar. Mãos calejadas, o rosto ao sol, A terra a ceder ao duro arado, Erguendo o futuro com um farol De fé e de sonho sempre ao lado. As noites eram cheias de lembrança, Dos entes queridos que lá ficaram, A distância fazia a esperança, Um laço invisível que amarraram. Os dias eram longos, de suor e dor, A luta incessante pela colheita, Mas nos corações, sempre o fervor, De construir um lar sem uma receita. As casas de madeira, simples lar, O trabalho árduo, a comunidade, A cada tijolo, o sonho a fundar, Erguendo a colônia com vontade. As festas traziam alegria e canto, Recorda...

Sonhos de Terra e Saudade

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  Sonhos de Terra e Saudade Em terras distantes plantei raiz, Lembrando os queridos deixados lá, O peito apertado com cicatriz, O sonho distante, sem apagar. Minha mãe envelhece sem meu calor, Meu pai enfrenta o tempo implacável, Poucas notícias trazem seu sabor, Um vazio constante, quase insuportável. A vida era dura na velha Itália, Faltava o pão, esperança minguava, Mas no Brasil, com luta e batalha, O sonho perdido, enfim se encontrava. Hoje temos terras, nosso sustento, Campos férteis, frutos sempre fartos, Mesa cheia, alívio ao tormento, Lembranças antigas, menos pesados. A saudade é triste, companheira, Nas noites caladas, sussurra dor, Penso no vilarejo, vida inteira, Nos amigos perdidos, nosso amor. As vozes distantes, doces memórias, Ecoam suaves dentro de mim, Revivo momentos, nossas histórias, No fundo do peito, não têm fim. O mar de saudade que nos separava, Agora é um rio de lágrimas, O tempo curava, mas sempre ficava, A dor das lembranças, máximas. Queria rever os ro...

As Dificuldades de Adaptação dos Imigrantes Italianos

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  As Dificuldades de Adaptação dos Imigrantes Italianos Em terras distantes, meu peito clama, pelas colinas da Itália querida, na saudade ardente, minh'alma chama, a vila distante, na vida perdida. A família longe, o coração sente, no vento do sul, memórias dançam, trabalho árduo, suor persistente, nos campos de café, vidas balançam. Os novos costumes, tão diferentes, a língua que fala, mas não consola, nas colônias, somos seres ausentes, em cada gesto, a dor nos assola. O isolamento frio, cruel, imenso, nas serras do sul, vida sem calor, a esperança num futuro denso, o presente amargo, calado em dor. O sol que queima, a terra que exige, braços que doem, força que se esvai, o pão na mesa é luta que persiste, na labuta diária, a fé que cai. Nos olhares tristes, histórias guardam, cantos italianos ao vento vão, nas noites escuras, as vozes falam, da pátria ausente, doce canção. A saudade aperta, lágrima brilha, ao lembrar dos pais, irmãos deixados, cada lembrança é dor que cintila, n...

Da Pederobba a Curitiba: la Sfida di Francesco Piazzetta

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Da Pederobba a Curitiba: la Sfida di Francesco Piazzetta  Francesco Piazzetta, ardimento spinto, Da Pederobba partì, destino certo. Con i figli al seguito, al Nuovo Mondo, Preparò il viaggio, splendido e profondo. Vendette la dimora, memorie di ieri, Per un avvenir nuovo, di speranze vere. Con passaporti in mano, bauli stretti, Partirono in treno, verso sogni audaci. Da Cornuda la partenza, cuore affannato, Silenziosi avanzavano, pensieri allontanato. Ferrara, Bologna, urbi veloci, Modena, Parma, terre di dolci. Nel vagone angusto, sogni nel petto, Guardavano oltre, l'orizzonte eletto. Francesco discorreva, di vita migliore, In Brasile sognava, futuro d'onore. Genova li accolse, col suo porto vasto, Sull'Adria imbarcarono, avventura al guasto. Guardavano il mare, con emozioni forti, Verso l'ignoto, con coraggio indomito. Rio de Janeiro li accolse, terra predetta, Speranze e desideri, in ogni faccia eretta. Paranaguá li vide, sbarcare con ardore, Verso Curitiba, vita nuo...

Destino Tra Due Mondi

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  Destino Tra Due Mondi Nel freddo inverno del mille ottocento ottantanove, Rinaldo Battista R. e Giuseppe G. il destino si muove. Una svolta inaspettata nei loro destini, Il Brasile risplende come nuovi giardini. La Società di Navigazione Generale Italiana, Toccò il cuore di Rinaldo e Giuseppe, l'anima, L'idea di una nuova vita oltre il mare, Sospesa dall'alto, un'incerta sospensione si appare. A Cantonata, nel cuore di Cremona antica, La nebbia avvolgeva la terra, non fiorente né magica. I campi di lino e grano offrivano poco, La speranza un filo, lungo e sottile, a stento provò. Costa Santa Caterina, il loro passato, Lasciarono dietro, un futuro più adatto, A Cantonata cercarono rifugio, Ma l'ombra del divieto era un duro giudizio. Con l'aiuto di Pierino, un raggio di luce, I passaggi per il Brasile, una nuova dedica, una nuova fuce. Nel gelido inverno finalmente partirono, Con la speranza in cuore, senza voltarsi, si muoverono. Nel mille ottocento novantuno,...