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Odisseia em Terra Estrangeira

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  Odisseia em Terra Estrangeira Nos dias escuros, em terras distantes, com corações partidos e olhos cheios, buscamos abrigo em vales errantes, em prantos silentes, sonhos alheios. A nova pátria nos recebeu com firmeza, com braços de vento e pedras duras, e o sol se punha com grande destreza, enquanto os sonhos viravam estruturas. Mãos calejadas, de velhos e filhos, cavavam a terra com esperança, entre vinhedos e campos tranquilos, tentando encontrar na vida a dança. Suspiros noturnos sob céus sem fim, contam histórias de dores passadas, de vidas partidas, amores assim, nas sombras das novas jornadas. Com o eco distante dos montes natais, nas noites frias que nos envolviam, buscávamos estrelas em céus siderais, num mundo que nos desafia. As vozes de casa, em tons delicados, como cantos de sereias ao longe, mas a fé nos corações, braços alados, e em silêncio enfrentamos o horizonte. As crianças brincavam entre campos e flores, ignorando o passado de dor, seus sorrisos, como lâmpadas, co

As Dificuldades de Adaptação dos Imigrantes Italianos

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  As Dificuldades de Adaptação dos Imigrantes Italianos Em terras distantes, meu peito clama, pelas colinas da Itália querida, na saudade ardente, minh'alma chama, a vila distante, na vida perdida. A família longe, o coração sente, no vento do sul, memórias dançam, trabalho árduo, suor persistente, nos campos de café, vidas balançam. Os novos costumes, tão diferentes, a língua que fala, mas não consola, nas colônias, somos seres ausentes, em cada gesto, a dor nos assola. O isolamento frio, cruel, imenso, nas serras do sul, vida sem calor, a esperança num futuro denso, o presente amargo, calado em dor. O sol que queima, a terra que exige, braços que doem, força que se esvai, o pão na mesa é luta que persiste, na labuta diária, a fé que cai. Nos olhares tristes, histórias guardam, cantos italianos ao vento vão, nas noites escuras, as vozes falam, da pátria ausente, doce canção. A saudade aperta, lágrima brilha, ao lembrar dos pais, irmãos deixados, cada lembrança é dor que cintila, n