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A Saga dos Imigrantes Italianos na Serra Gaúcha

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  A Saga dos Imigrantes Italianos na Serra Gaúcha Entre as ondas do mar, destino incerto, Nos porões escuros, sonhos guardados, Lá vão os bravos, coração aberto, Buscando novos lares, esperançados. A bordo, a saudade logo se sente, No balanço das águas, a dor cresce, Rumo ao sul, onde o céu é diferente, Mas o amor à Itália nunca fenece. Ao chegarem, terras vastas, sem fim, Florestas densas, rios a murmurar, Na serra gaúcha, novos começos, Com coragem e suor a semear. Entre Caxias, Isabel, Conde d’Eu, Cada passo é luta, é resistência, Enfrentam doenças, privações e fé, Erguendo vilas com grande paciência. Isolados no verde imenso, à luta, Longe uns dos outros, na mata virgem, Sem médicos, a doença é labuta, O grito de dor na noite é origem. Grandes distâncias entre cada lar, Rios e montes que separam sonhos, Mas a esperança não deixa faltar, Nos corações ardentes e risonhos. Da Itália, lembranças doces, amor, Famílias deixadas, rostos queridos, A saudade é constante, imenso ardor, N...

A Nostalgia pela Pátria Distante

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  A Nostalgia pela Pátria Distante Sob o céu estrangeiro, o coração chora, recorda verdes campos e montanhas, entre estas frias paredes, se aflora, a saudade de terras e façanhas. Minha pátria distante, doce terra, me chama com o vento matutino, enquanto a mente vaga, o peito erra, em lembranças de um antigo destino. O sol ainda nasce sobre as colinas, onde corri livre e sem cuidado, entre vales, bosques e cantigas finas, sinto falta de cada dia passado. O mar azul que beija a areia, traz consigo o sussurro dos dias, enquanto meu coração vagueia, em memórias de antigas melodias. Cada pedra nas ruas tão queridas, cada viela familiar e estreita, revive na mente, em cenas vividas, nesta terra estrangeira e perfeita. Os cheiros da cozinha da infância, aromas de pão e vinho quente, me apertam o peito com constância, na saudade de um tempo envolvente. As festas do vilarejo, sua gente, os risos e canções que enchiam o ar, agora são ecos, um brilho presente, que ilumina a memória a recorda...

Saudades

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  Saudades Na solidão do peito, a saudade se abriga, Um eco silencioso de momentos idos, No coração ecoa, como a brisa que consiga, Trazer de volta a vida que agora está perdida. É a saudade que dança, um passado distante, Numa melodia suave de lembranças queridas, As lágrimas nos olhos, o sorriso vacilante, É a saudade, a eterna companheira da vida. No suspiro noturno, nas estrelas que cintilam, A saudade se faz presente, como uma canção, Recordações dos amores que nunca se aniquilam, No peito de cada um, a saudade é a canção. Nas fotografias amareladas, nas cartas antigas, A saudade se revela, como uma obra-prima, Um museu de emoções, onde a alma se abriga, E os dias passados renascem, como rima. Em cada rua conhecida, em cada esquina, A saudade nos guia, como um farol na noite, Pelos caminhos da memória, ela nos ilumina, E nos faz reviver tudo o que já foi vivido. A saudade é a presença invisível que nos guia, Nos momentos de solidão, nos abraça com carinho, É o elo que nos liga...