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A Emigração Veneta para o Brasil

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  A Emigração Veneta para o Brasil Do Veneto partiram em tormento, Com fome e medo a guiar seus pés, Na nova terra, um novo sentimento, Deixaram sonhos, pátria e sua fé. A Sereníssima, um sonho findo, A glória antiga, sombra a esmorecer, Cesco Bepi trouxe dias de cilício, E os Savoias, fome a nos vencer. O campo vasto, a terra dividida, A dura vida em mezadria cruel, Nas mãos dos grandes, sempre repartida, A labuta ardia como fel. Com o Império austro tudo se esvaiu, E os campos secos pedem por suor, Nas vilas, o vazio então surgiu, Apenas ecos de um passado em dor. Padres falavam sobre a emigração, Na missa, o incentivo era um clamor, Para evitar a guerra e destruição, A saída, buscar novo labor. As famílias unidas, em procissão, Deixaram seus lares com destino incerto, Na América, sonhavam redenção, Uma nova vida, um futuro aberto. No Brasil encontraram vastidão, Florestas densas e rios sem fim, A saudade era dor e perdição, Mas a esperança fez raiz enfim. Em Caxias e outras colônias

Tacere e Obbedire Sempre

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Tacere e Obbedire Sempre Nei campi ampi, il sole già brilla, Il popolo veneto lavora in pena, La terra è dura, il sudore stilla, Tacere e obbedire è la catena. La Serenissima, in gloria svanita, Si riduce in polvere sotto guerra, La fame morde, ferita infinita, Nel petto che soffre senza terra. Tra verdi campi il sudor sgorga, Il veneto semina, ma non miete, I sogni muoiono dove non sorge, Obbedire è ciò che rimane. Sotto il giogo dell’impero straniero, L’anima veneta di dolore si stanca, Lavora nei campi, sottomesso fiero, Speranza morta, la fede si bianca. Del tempo che si pranzava e cenava, Rimane solo la fame, il dolore, Nel nuovo regno il popolo sperava, Ma non c’è cibo, solo il rancore. Il suono delle campane echeggia, In preghiera il popolo piange, La fede si tiene, anche se scoraggia, Perché in Dio si confida sempre. Il signor di terre, lontano, assente, Il popolo fatica per un sostentare, Il raccolto è scarso, il guadagno mente, Tacere e obbedire è il lamento. In Italia unita,

Calar e Obedecer Sempre

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Calar e Obedecer Sempre Nos campos vastos, o sol já reluz, O povo veneto em dor trabalha, A terra é dura, o suor conduz, Calar e obedecer não se atrapalha. A Sereníssima, em glória antiga, Caiu em pó sob guerra cruel, A fome é feroz, ferida antiga, No peito que sofre destino fiel. Nos verdes campos, suor a correr, O veneto planta, mas não colhe, Seus sonhos murcham sem florescer, Obedecer é o que se escolhe. Sob o jugo de império alheio, A alma veneta em dor se cansa, Trabalha em campo, num chão cheio, Esperança morta, fé sem dança. De um tempo em que se almoçava e jantava, Restou só a fome, a dor que consome, No novo reino, o povo esperava, Mas não há comida, só há mais fome. O som dos sinos nas igrejas ecoa, Em prece fervente, o povo chora, A fé se mantém, mesmo quando doa, Pois em Deus confiam a toda hora. O senhor de terras, distante, ausente, O povo labuta por um sustento, A colheita é pouca, o lucro é rente, Calar e obedecer é o lamento. Na Itália unida, o sonho se esvai, A terra