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Mostrando postagens de julho 28, 2024

Italianos na Terra das Araucárias

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Italianos na Terra das Araucárias No final do século, a jornada, Deixando a Itália, saudades no peito, O Paraná desponta, a fé guardada, Novo lar para o sonho desfeito. No navio enfrentaram o destino, Mar revolto, histórias de coragem, Cada onda trazia um desalino, Mas esperança guiava a viagem. Chegaram às colônias, foi batalha, Sonho de prosperar, terra a cultivar, Fracasso trouxe lutas, triste falha, Novo rumo, destino a traçar. Subiram a Serra em busca de sorte, Curitiba acolheu os imigrantes, Santa Felicidade, sonhos ao norte, Novas terras, desafios constantes. A saudade da Itália, persistente, Lembranças dos campos, da família ausente, No coração, amor é permanente, Lutaram com garra, alma ardente. Com seus produtos, comércio a fluir, Feiras em Curitiba, laços a criar, A cultura italiana a influir, Nova vida, esperança a brilhar. Os desafios eram incontáveis, Doenças, solidão, terras a desbravar, Mas unidos tornaram-se notáveis, Em meio às araucárias, souberam lutar. Primeira col

A Saga dos Imigrantes Italianos na Serra Gaúcha

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  A Saga dos Imigrantes Italianos na Serra Gaúcha Entre as ondas do mar, destino incerto, Nos porões escuros, sonhos guardados, Lá vão os bravos, coração aberto, Buscando novos lares, esperançados. A bordo, a saudade logo se sente, No balanço das águas, a dor cresce, Rumo ao sul, onde o céu é diferente, Mas o amor à Itália nunca fenece. Ao chegarem, terras vastas, sem fim, Florestas densas, rios a murmurar, Na serra gaúcha, novos começos, Com coragem e suor a semear. Entre Caxias, Isabel, Conde d’Eu, Cada passo é luta, é resistência, Enfrentam doenças, privações e fé, Erguendo vilas com grande paciência. Isolados no verde imenso, à luta, Longe uns dos outros, na mata virgem, Sem médicos, a doença é labuta, O grito de dor na noite é origem. Grandes distâncias entre cada lar, Rios e montes que separam sonhos, Mas a esperança não deixa faltar, Nos corações ardentes e risonhos. Da Itália, lembranças doces, amor, Famílias deixadas, rostos queridos, A saudade é constante, imenso ardor, Num p

Exílio e Rebeldia

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Exílio e Rebeldia Nos campos onde a dor é sem abrigo, O vento sussurrava em tom dolente, A terra exausta clama por um trigo, Que a fome faz do homem penitente. As sombras dos senhores desalmados, Com mãos de ferro tomam nossa vida, E sob o céu de chumbo, amordaçados, Partimos na jornada indefinida. Os rios que cruzamos sem descanso, Levavam nossos sonhos pelo mar, A terra prometida, a luz no manso Horizonte onde o sol vem a brilhar. Calaram nossas vozes, mas na alma, A chama da justiça ainda ardia, E foi no exílio que encontramos a calma, Que o solo pátrio nunca mais trazia. Obedecer, jamais! Foi nosso lema, Nas terras distantes, ergueremos Um lar que nunca mais tema As chamas que em nós reviveremos. Por entre as vinhas de um futuro incerto, Plantamos esperança e fé no chão, E cada fruto, cada sonho aberto, Nos traz o alento e a renovação. Assim marchamos, destemidos seres, Fugindo do punhal que a vida corta, E enquanto os ventos levam os prazeres, Nós erguemos as mãos na nossa porta.

A Saga dos Pioneiros da Quarta Colônia

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  A Saga dos Pioneiros da Quarta Colônia No fim do século dezenove, enfim, Aos campos do sul eles chegaram, Pioneiros de um sonho sem fim, Novas vidas na terra encontraram. Com corações cheios de esperança, Deixaram a Itália em busca de paz, Na 4ª Colônia, sua confiança, Desafios venceriam, audaz. O solo virgem, a mata cerrada, O ar de saudade a permear, Cada árvore cortada, a jornada, A luta constante a perseverar. Mãos calejadas, o rosto ao sol, A terra a ceder ao duro arado, Erguendo o futuro com um farol De fé e de sonho sempre ao lado. As noites eram cheias de lembrança, Dos entes queridos que lá ficaram, A distância fazia a esperança, Um laço invisível que amarraram. Os dias eram longos, de suor e dor, A luta incessante pela colheita, Mas nos corações, sempre o fervor, De construir um lar sem uma receita. As casas de madeira, simples lar, O trabalho árduo, a comunidade, A cada tijolo, o sonho a fundar, Erguendo a colônia com vontade. As festas traziam alegria e canto, Recordando

Destinos de Pioneiros na Serra Gaúcha

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  Destinos de Pioneiros na Serra Gaúcha Entre montes de verde imaculado, Chegaram os filhos da Itália amada, Sonhando com um futuro abençoado, Nas terras do Sul, de vida abastada. Na Colônia Caxias, tão distante, Abriu-se em desafios e esperanças, Na luta constante, a força avante, Firmando raízes, tecendo mudanças. Em Dona Isabel, saudade insistente, Dos campos floridos deixados pra trás, Isolados, porém sempre persistente, Viveram os sonhos, plantaram a paz. Nas terras de Conde D'Eu, pioneiros, Ergueram seus lares com fé e labor, Com mãos calejadas e olhos ligeiros, Superaram tormentas, dores e dor. A Quarta Colônia, marco de luta, Onde o solo era duro e inóspito chão, Cada lágrima e riso eram conduta, De um povo que ansiava por união. Em cada colônia, um conto guardado, De dias difíceis e noites sem fim, Isolados, mas nunca derrotados, Forjaram destino, erguendo um jardim. No calor abrasante do verão, Ou no frio cortante das madrugadas, O suor dos imigrantes no chão, Regava espe

Emigrazione Italiana: La Dura Realtà

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Emigrazione Italiana: La Dura Realtà Nei sogni dolci di terre lontane, partimmo un dì lasciando cari volti, con cuori infranti e mani già lontane, sapendo che non saremmo più raccolti. Addio, gridammo, ai nostri amati visi, madri, padri, e fratelli ormai perduti, le lacrime nei nostri occhi incisi, con il dolore di amori mai vissuti. Sul mare vasto, oscuro, infinito, ci accompagnava il pianto del distacco, ognuno con un cuore già ferito, in cerca di un destino senza un patto. Tra onde alte e cieli minacciosi, sognammo case e campi nuovi e ampi, ma i giorni lunghi e i mari tempestosi, ci misero alla prova come lampi. Sbarcammo in terre d'ombra e di mistero, con l’anima colma di aspettative, ma trovammo un destino troppo severo, in boschi fitti, senza vie vive. Tra alberi alti, mai visti prima, cercammo un rifugio per le famiglie, con mani stanche e il coraggio in rima, costruimmo dimore tra mille miglia. La solitudine e il freddo pungente, la fame e la sete, compagni fissi, lontani

Odisseia dos Imigrantes

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  Odisseia dos Imigrantes No porto, o adeus e o sonho em brasa, Deixando a Itália, terra a sofrer. Nos navios, a esperança rasa, Buscavam nova vida a se ter. A bordo, a multidão se apertava, Espaços exíguos, sem respirar. Comida escassa, sede agravava, Em meio ao balanço do alto mar. Nos porões, um ar pestilento, Sem higiene, nem luz solar. Doenças vinham com o vento, Crianças frágeis a desfalcar. O mar rugia em tempestade, Medo e preces no ar pesado. A luta pela vida, sem piedade, Um futuro em sonho desenhado. No convés, olhares perdidos, Esperança em meio ao tormento. Homens e mulheres combalidos, Resistindo ao cruel sofrimento. Na escuridão da noite fria, O pranto silente se fazia. O navio seguia a agonia, A alma em constante vigília. Mães segurando seus filhos amados, Em prece, clamavam por paz. Os olhos vidrados em trilhos, No horizonte, um sol que se faz. Cada onda, um desafio novo, A coragem à prova, sem parar. Cada dia, um triste estorvo, A esperança lutava por ficar. O fedor d