Guardiãs de Memórias
Guardiãs de Memórias Nas terras brutas, onde a selva chama, A mulher ergueu-se em meio à solidão, Com mãos cansadas, mas alma que inflama, Criou um lar, raiz de uma nação. No frio da serra, seu calor sustenta, Com fé e força, cada passo guia, Enquanto o vento da saudade aumenta, Ela semeia a história dia a dia. Seu rosto traz as marcas do passado, Cada ruga, um conto a revelar, De um tempo duro, mas tão abençoado, Onde a esperança soube prosperar. Nas fazendas de café, o sol queimava, E a mão gentil colhia com cuidado, Entre os grãos, seu sonho ali plantava, Futuro em terra nova, conquistado. Na mesa, pão, na alma a devoção, Das mãos que amassam nasce o alimento, E com a voz, a antiga oração, Ecoa em fé, um puro sentimento. Guardião de memórias, ela é o farol, Que guia os filhos nas noites escuras, Mantendo viva a chama, o arrebol, Nas tradições que são as suas juras. Em cada gesto, um legado sagrado, No abraço firme, o alento que salva, E no olhar, um futuro desenhado, Mulher imigrant