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Mostrando postagens com o rótulo Reflexão

Sussurros da Melancolia

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  Sussurros da Melancolia Na sombra fria da noite estendida, A melancolia vagueia sem rumo, Em silêncio, a alma se despedida, E o coração bate em compasso de luto. O vento sopra os ecos do passado, Envolto em névoa, o tempo se desfaz, E a tristeza, como um véu, é revelado, Cobrindo a paisagem em tons de lilás. Nas entrelinhas dos suspiros solitários, As lágrimas se misturam ao orvalho, E os sonhos, outrora tão necessários, Agora se desvanecem como um baralho. Oh, melancolia, teu manto sombrio, Envolve a mente em teias de saudade, E na solitude, o coração vazio, Busca conforto na própria ansiedade. Nos cantos escuros da alma inquieta, Ecoam os lamentos do sofrimento, E a esperança, frágil e incompleta, É apenas um vislumbre do tormento. Caminho pelo vale da desolação, Onde as sombras dançam em desatino, E a melancolia, em sua imensidão, É a única companhia neste destino. Mas mesmo na escuridão mais profunda, A luz da poesia brilha timidamente, E no coração, a chama que se inunda, Resist

O Encanto da Singeleza

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O Encanto da Singeleza Na simplicidade do cotidiano, beleza oculta, Nas pequenas coisas que muitas vezes ignoramos. Um sorriso tímido, uma flor desabrochando, O sol se pondo suavemente no horizonte. No caminhar sereno de um rio tranquilo, Na brisa que afaga o rosto em tarde de verão, A magia presente em cada detalhe singelo, E a serenidade que acalma o coração. Nas páginas de um livro antigo, história simples, Nos versos de uma canção, melodia serena. A beleza da simplicidade está em todo lugar, Basta abrir olhos e coração para enxergar. Na inocência de uma criança brincando na rua, Na gentileza de um gesto de amor inesperado, Encontramos a verdadeira essência da vida, E o significado profundo da simplicidade. Nas cores vibrantes de um pôr do sol, No abraço caloroso de um amigo querido, A beleza se revela em sua forma mais pura, E nos convida a apreciar o momento presente. Na quietude de uma manhã de outono, No perfume delicado de uma flor silvestre, Encontramos a inspiração para segui

Sombras do Cofre: Uma Odisseia na Avareza

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  Sombras do Cofre: Uma Odisseia na Avareza Nas entranhas da avareza, sombras se tecem, O coração acorrentado, a ganância padece. O ouro é mestre, a alma se ausenta, No frio cofre, a humanidade inventa. Em cifrões escondidos, o ego se embriaga, A avareza, carrasco, corações sufoca. No rastro de moedas, a ética se perde, A essência se esvai, o valor se fende. Tesouros acumulados, vazios profundos, A avareza, fera voraz, tece segundos. Nas garras do ter, a alma se consome, A verdade se perde, o ser se consome. Na ânsia por mais, o humano se desfaz, Colecionando riquezas, mas que preço se faz? Ouro reluzente, mas almas obscurecidas, A avareza, corrente, vidas esquecidas. Em bolsos pesados, o coração se encolhe, A avareza, manto sombrio, a luz escurece. Onde repousa o amor, nesse mundo frio? Na conta bancária ou no abraço vazío? O avarento conta cifras, não sorrisos, A riqueza é prisão, não são abismos. Na busca desenfreada por mais riqueza, A avareza, semente, plantando tristeza. Em cofre

O Poema Infindo da Chuva

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  O Poema Infindo da Chuva Sob o manto celeste, a chuva se revela, Poesia líquida, dança que o céu propela. Gotas, como versos, caem com suavidade, Um poema em cada toque, na eternidade. Nuvens pintam quadros no vasto horizonte, A chuva, pintora divina, em sua fonte. Rios celestiais fluem, acariciando a terra, Cantando estrofes fluidas, uma canção que encerra. No compasso ritmado, a chuva sussurra, Melodia serena, que à natureza murmura. Cada gota, um verso, rimando com o chão, Poema líquido, em perfeita comunhão. Reflexos nas poças, espelham o encanto, Versos se formam no íntimo desse pranto. Em cada rua, pegadas se misturam, À poesia que a chuva, em sua dança, murmura. O telhado, testemunha da chuva a bailar, A sinfonia das gotas, a se desenrolar. Cada janela é quadro, onde lágrimas escorrem, E o poema da chuva, em silêncio, socorre. Gotas beijam folhas, flores em transe, Criando versos doces, em um doce romance. A terra, em sua nudez, recebe a carícia, A chuva, poeta efêmera, declar

Almas Eternas: Poema em Memória do Dia de Finados

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  Almas Eternas: Poema em Memória do Dia de Finados Neste dia de luto e recordação, O Finados nos traz reflexão profunda, Nas lágrimas que brotam em emoção, Relembramos quem partiu nesta jornada. No silêncio do cemitério, à luz das velas, Os mortos encontram seu eterno lar, Sob a sombra das cruzes e capelas, A saudade nos faz sempre recordar. Com flores que enfeitam lápides de pedra, Honramos aqueles que partiram cedo, As memórias deles em nós se enredam, Neste dia de saudade e de enredo. A morte, o grande mistério que encerra, Nos lembra da finitude da vida, E em nossos corações, uma guerra, De sentir a ausência e a despedida. Mas Finados também é dia de prece, De elevar nossos pensamentos ao céu, Pedindo paz às almas que já pereceram, E conforto àqueles que choram no véu. Que o tempo amenize a dor da perda, E que a saudade seja doce lembrança, Pois, na memória, a vida se renova, E o amor persiste em nossa esperança. Neste Dia de Finados, em oração, Relembramos com carinho e ternura,

Solidão: O Eco Silencioso da Existência

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  Solidão: O Eco Silencioso da Existência Na vastidão da noite silenciosa,  A solidão se estende como um manto.  Um oceano de estrelas, misterioso,  Mas no peito, um vazio, um pranto. No canto escuro da alma perdida,  A solidão é sombra e é canção.  Uma dança de sombras retorcidas,  Na busca por algum acalanto. Em multidões, a solidão se esconde,  Nas máscaras e risos, disfarçada.  Mas no âmago, a dor profunda esconde,  A sensação de estar na encruzilhada. Na quietude da noite, ecoam os lamentos,  A solidão, fiel companheira, a todos atormenta.  No coração humano, onde há sentimentos,  A solidão, eterna, sempre se alimenta.

A Busca Infinita da Felicidade

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  A Busca Infinita da Felicidade Na busca da felicidade, eu sigo,  Por caminhos que o coração me dita,  Entre sorrisos, sonhos e abrigo,  A felicidade, minha estrela bonita. No amanhecer de cada novo dia,  No brilho do sol ou na chuva a cair,  Na brisa suave que me acaricia,  A felicidade está sempre a surgir. Nas pequenas coisas encontro o encanto,  No olhar amigo, no amor a vibrar,  Na canção do vento, no mar, no pranto,  A felicidade é feita de amar. Nas risadas sinceras, na partilha,  Na paz que habita no fundo do ser,  Na dança da vida, na maravilha,  A felicidade é fácil de entender. Mas não se esqueça, a felicidade é breve,  Escapa, às vezes, como um pássaro a voar,  Então, busque-a sempre, com alma e fé,  No presente, no agora, sem esperar. A felicidade é um tesouro escondido,  Nas coisas simples, na alma, no viver,  Um poema inédito, por todo sentido,  A felicidade é o que faz renascer.