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Nos Campos do Café: O Sonho Amargo

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  Nos Campos do Café: O Sonho Amargo Nas terras que prometeram riqueza, Onde o sol devora as almas cansadas, O imigrante, em dura e cruel dureza, Luta em vão contra promessas falhadas. Em meio ao café, o suor escorre, O trabalho é pesado e sem alívio, A esperança aos poucos já morre, E o contrato é como um grilhão cativo. As casas velhas, mal se sustentam, Abrigos de tristeza e solidão, Os sonhos que antes alimentam, Hoje se afogam na decepção. O campo vasto, uma prisão aberta, Onde o futuro se desfaz no ar, E a vida que parece tão deserta, É só um fardo difícil de carregar. O pão que chega é caro demais, A fome ronda, implacável e fria, Os dias longos são sempre iguais, A liberdade é uma distante utopia. A terra prometida, um engano cruel, Que suga o suor, mas não dá retorno, O sonho de um lote de terra fiel, Se torna cada vez mais um contorno. A saudade da Itália, constante dor, Nos corações que não têm mais voz, O contrato prende com todo vigor, E a esperança já não brilha entre nós

Os Italianos no Interior do Espírito Santo

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  Os Italianos no Interior do Espírito Santo Em terras italianas, o sofrer, a vida dura, fome, incerteza, unidos pela fé, sem esmorecer, buscavam no Brasil nova firmeza. Após a unificação, a dor, nos campos secos, sonhos desfeitos, contratos foram rumo promissor, para encontrar nos trópicos direitos. Partiram cheios de esperança e dor, nas velhas naves rumo ao mar sem fim, em busca de um futuro redentor, deixando para trás seu próprio jardim. Chegaram no Rio, porto acolhedor, início de uma nova trajetória, enfrentando desafios com fervor, escrevem nas colônias sua história. De navio a trem, canoa singela, até as fazendas, longe do mar, os imigrantes, a jornada bela, buscando no café o seu lugar. Substituindo a mão de obra escrava, com força e coragem, se entregaram, nos campos verdejantes, vida brava, os frutos do labor então brotaram. Trabalhavam de sol a sol, sem fim, a terra dura, o suor vertido, os dias longos, noites sem jardim, em busca de um futuro garantido. Quando os contratos

I Braccianti e Artigiani Italiani nel Nuovo Mondo

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I Braccianti e Artigiani Italiani nel Nuovo Mondo Tra i monti italici, un tempo antico, vivevano in miseria, sudore e pena, un popolo sognava un mondo amico, dove la speranza nuova si arena. Nell'Italia unita, nord e sud, tra campi e officine, si lottava, là dove il pane è frutto di virtù, e il sogno dell'oltreoceano chiamava. Partivano le navi a vele piene, verso il Brasile, terra di promesse, nei cuori, l'ansia e il cuore si trattiene, nel lungo viaggio, il mare li redime. Rio de Janeiro, porto di destini, accoglie i visi pallidi e stanchi, lasciando indietro il peso dei confini, in cerca di speranza nei banchi. In treni cigolanti e antiche canoe, i coloni avanzavano sperando, tra fiumi e foreste senza vie, la libertà dai ceppi rimirando. I braccianti italiani, forti e fieri, sotto il sole ardente lavoravano, nei campi di caffè senza misteri, la vita dura in essi trovavano. Sostituivano schiavi liberati, con mani callose e spiriti forti, sui campi verdi, semi seminati, pe