Postagens

Mostrando postagens com o rótulo rio grande do sul

El Baracon del Val del Buio

Imagem
  El Baracon del Val del Buio Su l’ombra scura, el baracon se spande, co i muri strachi su ‘sta tera bruta, quanti sospiri, sora l’erba grande, l’eco de chi che in dolor se buta. E tra ‘l boschèo, i veneti rivai, col cuor de fame, par ‘na spèransa, sguardi pesanti, de stòli inchinai, i stava su col cielo in la baldanza. El pian profondo de ‘na gran malìa, la zente cascava de morbin feroce, anime solete, strassà ‘sta via, la tera tìra anca senza croce. El pianto se spande sora ogni contrà, ossi tremendi del freddo sentìo, e par la peste, ogni foia casca, come un sospiro en 'sto rovìo. Cavando la vita a ‘sta tera nòva, ‘na peste nera strassava i visài, par famei intere, ‘na guera in piova, cuori restài soto scur i dossài. Drio le finestre, el fio par fiama, el bosco scrìcola col so tormento, ma no’ ghe pace, sol ‘na lagrama, su che tiè sul dolor del vento. De sti filòi de neve e de croda, el coro bianco che canta el vento, ogni parola se pèrde e rode, nissùn che sogna de pace, sereno...

Nostalgia e Superamento: La Vita a Silveira Martins

Imagem
  Nostalgia e Superamento:  La Vita a Silveira Martins Nel lontano orizzonte, il dolore appare, Attraversando il mare, cercando fortuna, Lasciando la patria, la vita è un mare, Tra nostalgia e paura, che è più dura. La terra nuova porta promesse tante, Silveira Martins, destino crudele, Ma il cuore soffre, e con dolore canta, Un dolce paese, dove il cielo è puro. Nei campi vasti, le mani si intrecciano, Nella dura lotta, senza lamento, Ma dentro il petto, dolori si accrescono, E l’anima piange il dolce ricordo. L’aratro segna la terra in righe fredde, Seminando sogni che qui pianteremo, Ogni solco una memoria cede, Di tempi lontani che abbandonammo. Le notti lunghe, fredde come la morte, Portano con sé il dolore passato, Ma in Silveira, l’anima cerca la sorte, Di una nuova casa in un suolo amato. I giorni passano lenti nella promessa, Di un futuro che insiste a migliorare, E ogni lacrima, in dolore che non cessa, È un passo in avanti, un frutto da amare. Tra i pini, echeggiano...

Fede nei Confini del Sud

Imagem
Fede nei Confini del Sud Nei campi vasti, dove la fede sorge, Toccò i cieli del sud, terre infinite, L’emigrante in preghiera si scioglie, Cercando in Dio il destino che lo invita. Nelle case umili, la speranza si alza, Con un crocifisso nella penombra, Ogni famiglia, nel dolore si avanza, Custodendo la fede che li ingombra. E lontano dai sacerdoti cari, Nei confini verdi, selve sconosciute, Ogni angolo si riempiva di pensieri, E un popolo pregava, nelle sue minute. I giorni duri, fame e solitudine, Nell’assenza del pastore, la croce adorata, Era il conforto, la forza, l’orazione, Che guidava la vita benedetta e amata. Nelle mattine fredde, le preghiere, Invocavano un giorno che arrivava, La benedizione di Dio, nelle processioni, In ogni sguardo, la fede si riempiva. E così la credenza si fece fortezza, Nel cuore di chi qui veniva a piantare, La nuova vita, in terra, natura e ricchezza, Con la speranza in Dio a guidare. La religiosità era un balsamo, Nel seno delle famiglie, una luce, ...

Saudade e Superação: A Vida em Silveira Martins

Imagem
Saudade e Superação:  A Vida em Silveira Martins No horizonte distante, a dor se alinha, Cruzando o mar, buscamos nova sorte, Deixando a pátria, a vida já se esguinha, Entre a saudade e o medo de uma morte. A terra nova traz promessas tantas, Silveira Martins, destino tão fiel, Mas o coração em dor, já se adianta, Saudoso lar, onde o céu é mais azul. Nos campos vastos, mãos que se entrelaçam, Na luta dura, sem um só lamento, Mas dentro do peito as mágoas se enlaçam, E a alma chora o lar em pensamento. O arado corta a terra em linhas frias, Lavrando sonhos que plantamos aqui, Cada sulco, uma lembrança que esfria, Dos tempos idos que deixamos ali. As noites longas, frias como a morte, Trazem consigo a dor de um tempo ido, Mas em Silveira, a alma busca a sorte, De um novo lar, num solo tão querido. Os dias seguem, lentos, na promessa, De um futuro que insiste em ser melhor, E cada lágrima, em dor que não cessa, É um passo a mais, um fruto redentor. Entre os pinheiros, ecoam as canções...

A Emigração Veneta para o Brasil

Imagem
  A Emigração Veneta para o Brasil Do Veneto partiram em tormento, Com fome e medo a guiar seus pés, Na nova terra, um novo sentimento, Deixaram sonhos, pátria e sua fé. A Sereníssima, um sonho findo, A glória antiga, sombra a esmorecer, Cesco Bepi trouxe dias de cilício, E os Savoias, fome a nos vencer. O campo vasto, a terra dividida, A dura vida em mezadria cruel, Nas mãos dos grandes, sempre repartida, A labuta ardia como fel. Com o Império austro tudo se esvaiu, E os campos secos pedem por suor, Nas vilas, o vazio então surgiu, Apenas ecos de um passado em dor. Padres falavam sobre a emigração, Na missa, o incentivo era um clamor, Para evitar a guerra e destruição, A saída, buscar novo labor. As famílias unidas, em procissão, Deixaram seus lares com destino incerto, Na América, sonhavam redenção, Uma nova vida, um futuro aberto. No Brasil encontraram vastidão, Florestas densas e rios sem fim, A saudade era dor e perdição, Mas a esperança fez raiz enfim. Em Caxias e outras colô...

Fé nos Confins do Sul

Imagem
Fé nos Confins do Sul Nos campos vastos, onde a fé plantada, Tocou os céus do sul, terras sem fim, O emigrante em prece ajoelhada, Buscava em Deus o seu destino enfim. Nos lares simples, ergue-se a esperança, Num crucifixo em meio à escuridão, Cada família, em dores e lembrança, Guardava a fé em sua devoção. E mesmo longe de seus sacerdotes, Nos confins verdes, florestas sem par, Em cada canto, em preces e em votos, O coração de um povo a pulsar. Os dias duros, fome, solidão, Na ausência do pastor, a cruz amada, Era o consolo, a força, a oração, Que conduzia a vida abençoada. Nas madrugadas frias, orações, Clamavam por um dia que viria, A benção de Deus, nas procissões, Em cada olhar, a fé se revestia. E assim a crença fez-se a fortaleza, No peito dos que aqui foram plantar, A nova vida, em solo, natureza, Com a esperança em Deus a os guiar. A religiosidade era o alento, No seio das famílias, era luz, O santo na parede, um firmamento, O terço nas mãos, caminho e cruz. Sem sacerdote, o ...

L'Addio Crudele

Imagem
  L'Addio Crudele Sul Piave, dove il sole ora scende, Una coppia anziana, mani segnate, Guarda il figlio partire, e il cuore si arrende, A un addio che per sempre rimane. Il fiume canta, ma in note spezzate, Mentre il giovane lascia il suo rifugio, Negli occhi del padre, lacrime infrante, In quelli della madre, un pianto rugoso. La terra amata, dove radici si annodano, Rimane dietro in un sospiro finale, Il cuore che batte, ferito e solo, Sa che nulla sarà più normale. Nei verdi campi, la memoria si lega, In ogni pianta il sudore si versa, Ora un vuoto che tutto avvolge e strega, Un figlio parte, l’amore dispersa. Il cielo azzurro, un tempo luminoso, Ora si veste di grigio e dolore, E il vento che soffia, in tono pensoso, Porta via un ultimo fiore. Il giovane parte in cerca di fortuna, Sente il peso di una vita ingiusta, Ma sogna di trovare la luna, In una nuova terra, oltre la giusta. La madre, in preghiera, chiede al santo, Che il figlio trovi pace e fortuna, Ma nel petto, il dol...

A Cruel Despedida

Imagem
  A Cruel Despedida À margem do Piave, onde a luz cessa, Dois velhos camponeses, mãos marcadas, Despedem-se do filho, a dor é espessa, O pranto em seus olhos, noites veladas. O filho parte, deixa o lar amado, Nos olhos do pai, uma lágrima cai, A mãe, em silêncio, sofre calado, A saudade que fica, jamais se esvai. O campo é vasto, mas vazio se faz, Sem o filho que ao longe vai buscar, Um sonho distante, que o tempo traz, Esperança em terras além do mar. O velho casal, à sombra do monte, Sente a dor de um adeus que não finda, O filho se vai, e ao longe, o horizonte, Oculta a visão que a saudade brinda. As mãos calejadas pelo trabalho, Agora tremem, sem a firmeza de outrora, O coração apertado, sem agasalho, Vê o filho partir, e a vida chora. O filho segue, rumo ao Sul distante, Levando consigo o peso da vida, Mas nos olhos do pai, o pranto constante, Reflete a tristeza da alma perdida. A mãe, em prece, clama por paz, Enquanto o filho navega o mar imenso, E no seu peito, a angústia é ...