Almas Eternas: Poema em Memória do Dia de Finados


 

Almas Eternas: Poema em Memória do Dia de Finados


Neste dia de luto e recordação,
O Finados nos traz reflexão profunda,
Nas lágrimas que brotam em emoção,
Relembramos quem partiu nesta jornada.


No silêncio do cemitério, à luz das velas,
Os mortos encontram seu eterno lar,
Sob a sombra das cruzes e capelas,
A saudade nos faz sempre recordar.


Com flores que enfeitam lápides de pedra,
Honramos aqueles que partiram cedo,
As memórias deles em nós se enredam,
Neste dia de saudade e de enredo.


A morte, o grande mistério que encerra,
Nos lembra da finitude da vida,
E em nossos corações, uma guerra,
De sentir a ausência e a despedida.


Mas Finados também é dia de prece,
De elevar nossos pensamentos ao céu,
Pedindo paz às almas que já pereceram,
E conforto àqueles que choram no véu.


Que o tempo amenize a dor da perda,
E que a saudade seja doce lembrança,
Pois, na memória, a vida se renova,
E o amor persiste em nossa esperança.


Neste Dia de Finados, em oração,
Relembramos com carinho e ternura,
Aqueles que deixaram esta dimensão,
Levando conosco sua alma pura.


Que a memória deles seja nossa guia,
No caminho da vida, em cada instante,
E que, no coração, sua luz brilhia,
No eterno ciclo, na passagem constante.


Na quietude do dia dedicado ao além,
Nossas almas se voltam para o mistério,
Onde finda a jornada, começa o além,
E encontramos na morte o necessário sério.


Nas lápides gravadas, nomes conhecidos,
Estranhos que habitam esse solo sagrado,
Em memória, mantemos os vínculos unidos,
Na dança silente entre o céu e o finado.


Cada vela acesa, uma prece ao vento,
Luz que guia os espíritos que já partiram,
E ao nosso coração traz um alento,
Na lembrança dos que em vida nos fizeram sorrir.


Que a morte, afinal, não seja o fim absoluto,
Mas a passagem para um plano sem dor,
Onde a esperança renasce em cada minuto,
E a vida eterna encontra seu verdadeiro valor.


No Dia de Finados, reunidos em prece,
Homenageamos aqueles que se foram,
Com respeito, amor e uma dor que não esquece,
Nas memórias que em nossos corações entornam.


Nos jardins do descanso eterno, flores,
Em cores vivas, como a vida que foi,
E no silêncio, ouvimos os clamores,
Das almas que, serenas, partiram, se despediram.


Em cada sepultura, uma história contada,
De vidas que traçaram caminhos diversos,
E na reunião da vida e da morte entrelaçada,
Encontramos beleza nos destinos diversos.


Neste Dia de Finados, a tristeza se mescla,
Com a gratidão por termos compartilhado,
Com aqueles que agora em paz repousam,
Momentos e risos, em um passado abençoado.