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I Sogni degli Emigranti

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   I Sogni degli Emigranti Navigano, speranza nei cuori, Lontano dalla terra amata e cara, Verso il Brasile, che in dolci ardori, Offre promesse, in ogni onda chiara. Nel petto, il dolore dell’Italia, La terra fertile resta nel passato, Ma la speranza cresce, e si profila, Un nuovo nido che il tempo ha tramandato. Negli occhi brillano sogni di futuro, Terra accogliente, pace e calore, Ma il cammino è lungo e, anche oscuro, Porta in sé fede, eterno ardore. Il verde delle colline lontane, Vive ancora in ogni pensiero, Ma il Brasile, con voce che rimane, Promette a chi osa un lieto sentiero. Le mani che han lavorato la terra, Sognano ora il suolo generoso, Dove il sudore sarà che non erra, E la raccolta un frutto prezioso. I figli, eredi di questa nuova vita, Cresceranno liberi come il mare, E la nostalgia, ferita infinita, Diverrà dolcezza da ricordare. Nei cieli del sud, il sole risplende, Guidando i passi di chi ha osato, Lasciar tutto, patria e sementi, Per raccogliere ciò che la vita

Fé nos Confins do Sul

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Fé nos Confins do Sul Nos campos vastos, onde a fé plantada, Tocou os céus do sul, terras sem fim, O emigrante em prece ajoelhada, Buscava em Deus o seu destino enfim. Nos lares simples, ergue-se a esperança, Num crucifixo em meio à escuridão, Cada família, em dores e lembrança, Guardava a fé em sua devoção. E mesmo longe de seus sacerdotes, Nos confins verdes, florestas sem par, Em cada canto, em preces e em votos, O coração de um povo a pulsar. Os dias duros, fome, solidão, Na ausência do pastor, a cruz amada, Era o consolo, a força, a oração, Que conduzia a vida abençoada. Nas madrugadas frias, orações, Clamavam por um dia que viria, A benção de Deus, nas procissões, Em cada olhar, a fé se revestia. E assim a crença fez-se a fortaleza, No peito dos que aqui foram plantar, A nova vida, em solo, natureza, Com a esperança em Deus a os guiar. A religiosidade era o alento, No seio das famílias, era luz, O santo na parede, um firmamento, O terço nas mãos, caminho e cruz. Sem sacerdote, o

Os Sonhos Interrompidos

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  Os Sonhos Interrompidos Na terra nova, a luz logo apagou, Sonhos ao vento, o mar levou embora, A solidão no peito se aninhou, E a esperança partiu, sem demora. No campo árido, o suor verteu, Lágrimas salgam o chão já exilado, E o futuro, que outrora se previu, Se tornou sombra, um destino amargo. O contrato findou, sem compaixão, E o retorno era a única escolha, Sonhos viraram um triste refrão, Na jornada onde a dor se recolha. Os que lutaram contra a tempestade, Com a força que só a fé pôde dar, Cederam ante a cruel realidade, Que a saudade nos olhos vem pesar. Havia quem, no navio, avistou, O porto amado, um sonho iluminado, Mas a febre, cruel, logo negou, O direito de pisar o esperado. De volta à Itália, sem nada nas mãos, Com corações partidos pela dor, Os que partiram, sem terras, sem grãos, Não tocaram o chão de seu labor. O oceano guardou seus segredos, Promessas que nunca se cumpriram, E no fundo, entre frios rochedos, Restaram sonhos que se despedaçaram. A Itália os acolheu,

Nei Campi del Caffè: L'Amaro Sogno

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  Nei Campi del Caffè: L'Amaro Sogno Nelle terre promesse dalla ricchezza, Dove il sole divora l'anima stanca, L'emigrante, in aspra durezza, Combatte in vano contro la sventura. Tra i caffetali il sudore scorre, Il lavoro è pesante e senza tregua, La speranza lentamente muore, E il contratto è come una catena. Le vecchie case a stento reggono, Rifugi di tristezza e solitudine, I sogni che un tempo li proteggevano, Oggi si affogano nella delusione. Il vasto campo, una prigione aperta, Dove il futuro si perde nell’aria, E la vita che pare così deserta, È solo un peso difficile da portare. Il pane che arriva è troppo caro, La fame incombe, implacabile e fredda, I giorni lunghi sono sempre amari, E la libertà una lontana speranza. La terra promessa, un crudele inganno, Che assorbe il sudore, ma non dà ritorno, Il sogno di un terreno fedele, Diventa ogni giorno più lontano. La nostalgia dell'Italia, dolore costante, Nei cuori che non trovano più voce, Il contratto stringe c

Tacere e Obbedire Sempre

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Tacere e Obbedire Sempre Nei campi ampi, il sole già brilla, Il popolo veneto lavora in pena, La terra è dura, il sudore stilla, Tacere e obbedire è la catena. La Serenissima, in gloria svanita, Si riduce in polvere sotto guerra, La fame morde, ferita infinita, Nel petto che soffre senza terra. Tra verdi campi il sudor sgorga, Il veneto semina, ma non miete, I sogni muoiono dove non sorge, Obbedire è ciò che rimane. Sotto il giogo dell’impero straniero, L’anima veneta di dolore si stanca, Lavora nei campi, sottomesso fiero, Speranza morta, la fede si bianca. Del tempo che si pranzava e cenava, Rimane solo la fame, il dolore, Nel nuovo regno il popolo sperava, Ma non c’è cibo, solo il rancore. Il suono delle campane echeggia, In preghiera il popolo piange, La fede si tiene, anche se scoraggia, Perché in Dio si confida sempre. Il signor di terre, lontano, assente, Il popolo fatica per un sostentare, Il raccolto è scarso, il guadagno mente, Tacere e obbedire è il lamento. In Italia unita,

Os Sonhos dos Emigrantes

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  Os Sonhos dos Emigrantes Navegam, na esperança, os corações, Longe da terra amada, em busca de alento, Rumo ao Brasil, que guarda em ilusões, Oásis de promessas, doce vento. No peito, a dor da Itália que se vai, O solo fértil deixa-se pra trás, Mas a esperança nasce e logo atrai, Um novo lar que o tempo nunca traz. Nos olhos, brilham sonhos de futuro, Terra que acolhe com calor e paz, Mas o caminho é longo e, mesmo escuro, Carrega em si a fé que nunca jaz. O verde das colinas, lá distante, Ainda vive em cada pensamento, Mas o Brasil, com voz tão retumbante, Promete aos bravos mais contentamento. As mãos calejadas pelo arado, Já sonham com a terra generosa, Onde o suor será logo abençoado, E a colheita será esplendorosa. Os filhos, herdeiros dessa nova vida, Crescerão livres, fortes como o mar, E a saudade, que fere e nunca finda, Será lembrança que se há de amar. Nos céus do sul, o sol brilha imponente, Guiando os passos de quem se atreveu, A deixar tudo, a pátria e a semente, Para c

Calar e Obedecer Sempre

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Calar e Obedecer Sempre Nos campos vastos, o sol já reluz, O povo veneto em dor trabalha, A terra é dura, o suor conduz, Calar e obedecer não se atrapalha. A Sereníssima, em glória antiga, Caiu em pó sob guerra cruel, A fome é feroz, ferida antiga, No peito que sofre destino fiel. Nos verdes campos, suor a correr, O veneto planta, mas não colhe, Seus sonhos murcham sem florescer, Obedecer é o que se escolhe. Sob o jugo de império alheio, A alma veneta em dor se cansa, Trabalha em campo, num chão cheio, Esperança morta, fé sem dança. De um tempo em que se almoçava e jantava, Restou só a fome, a dor que consome, No novo reino, o povo esperava, Mas não há comida, só há mais fome. O som dos sinos nas igrejas ecoa, Em prece fervente, o povo chora, A fé se mantém, mesmo quando doa, Pois em Deus confiam a toda hora. O senhor de terras, distante, ausente, O povo labuta por um sustento, A colheita é pouca, o lucro é rente, Calar e obedecer é o lamento. Na Itália unida, o sonho se esvai, A terra

Nos Campos do Café: O Sonho Amargo

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  Nos Campos do Café: O Sonho Amargo Nas terras que prometeram riqueza, Onde o sol devora as almas cansadas, O imigrante, em dura e cruel dureza, Luta em vão contra promessas falhadas. Em meio ao café, o suor escorre, O trabalho é pesado e sem alívio, A esperança aos poucos já morre, E o contrato é como um grilhão cativo. As casas velhas, mal se sustentam, Abrigos de tristeza e solidão, Os sonhos que antes alimentam, Hoje se afogam na decepção. O campo vasto, uma prisão aberta, Onde o futuro se desfaz no ar, E a vida que parece tão deserta, É só um fardo difícil de carregar. O pão que chega é caro demais, A fome ronda, implacável e fria, Os dias longos são sempre iguais, A liberdade é uma distante utopia. A terra prometida, um engano cruel, Que suga o suor, mas não dá retorno, O sonho de um lote de terra fiel, Se torna cada vez mais um contorno. A saudade da Itália, constante dor, Nos corações que não têm mais voz, O contrato prende com todo vigor, E a esperança já não brilha entre nós