Nostalgia de Afetos Distantes


 

Nostalgia de Afetos Distantes


No âmago da alma, a dor silente brada,

Aos entes distantes meu pranto se lança,

Na vasta imensidão que o peito invade,

A saudade ferida se faz lembrança.


Oh, longínquos abraços que não vêm,

Em cada suspiro, um lamento aflora,

Dos olhos brota a lágrima que contém

A memória dos que o tempo devora.


Oh, tempo cruel, que afasta e separa,

E a distância, vil, que a vida condena,

A alma sangra em dores que não para,

Enquanto o coração na espera pena.


Nas sombras do sentir, busco o alento,

Dos laços rompidos, meu tormento.