O Trágico Destino de Édipo



O Trágico Destino de Édipo


Nas terras gregas, uma profecia ecoou,

Do destino trágico de um jovem senhor,

Édipo, o herdeiro, sem saber o que esperou,

Teve sua sina escrita em um antigo pergaminho.


Céu e terra sussurravam seu nome temido,

O filho amaldiçoado, predestinado ao fado,

Caminhava sem rumo, no caminho perdido,

Entre os desígnios divinos, ele estava aprisionado.


Livre arbítrio ou o jugo dos deuses supremos?

Édipo questionava em sua alma aflita,

Seu destino escrito em versos extremos,

Numa dança de sombras, escuridão infinita.


Caminhou pelas estradas, sem cessar,

Em busca de respostas, de uma verdade oculta,

Mas o oráculo profético veio revelar,

O destino sombrio que sua vida tumultua.


O pai, o rei, encontrou na encruzilhada,

Num duelo fatal, um encontro desventurado,

Sem saber que o sangue derramado era sagrado,

Édipo cumpriu o destino que não queria nada.


E ao desvendar os véus do obscuro passado,

Desvendou-se o terrível segredo oculto,

O casamento maldito, o laço entrelaçado,

Com sua própria mãe, num amor repulsivo.


Oh, Édipo! Destino cruel que te consome,

Teu nome ecoará na eternidade sombria,

Nem o mais sábio dos homens pôde vislumbrar,

O trágico desfecho dessa triste agonia.


No palco da vida, a tragédia se desenrola,

Entre erros e acertos, entre lágrimas e dor,

Édipo, o herói trágico, na tragédia se enrola,

Numa teia de destino, sem saída, sem amor.


E assim, o mito de Édipo ecoa pelos tempos,

Um aviso aos mortais sobre o destino incerto,

Que mesmo lutando contra seus próprios tormentos,

Podemos estar presos num ciclo tão perverso.


Que aprendamos com Édipo, essa lição profunda,

Sobre os limites do livre arbítrio e da vontade,

Que a tragédia do autoconhecimento nos inunda,

E que saibamos enfrentar nossa própria verdade.


Mito grego, enredo trágico e eterno,

Que ecoa através dos séculos e da história,

Em cada alma, um Édipo, um destino fraterno,

Que nos lembra da fragilidade da nossa glória.


O mito de Édipo, como um farol sombrio,

Ilumina as sombras da alma humana perdida,

Nos recordando que o destino é um rio,

E que suas águas correm numa dança reticente.


Então, ó poetas, entoai vossos cantos,

Sobre o trágico destino do filho de Laio,

Que mesmo diante dos deuses e seus encantos,

Sucumbiu ao destino, como um triste raio.


E assim, encerro este poema, este canto triste,

Sobre Édipo, o herói de uma tragédia antiga,

Que nos ensina sobre a condição humana e sua crise,

Numa jornada de autoconhecimento que nos obriga.


Que o mito de Édipo nos acompanhe em cada passo,

Que nos lembre da complexidade da vida e do ser,

E que, mesmo diante do destino, erguemo-nos lasso,

Para enfrentar nossos medos e com eles aprender.