Ressonância do Tempo: Ano Novo Entre o Velho e o Novo
Ressonância do Tempo: Ano Novo Entre o Velho e o Novo
Nos últimos suspiros do ano que se despede,
um murmúrio de adeus ecoa suavemente,
como pétalas de flores ao vento,
o Ano Novo espera além do horizonte.
Sinos antigos tocam lentamente,
um concerto de memórias no ar,
enquanto o Ano Velho, com olhos cansados,
cede seu lugar à novidade.
O tempo se curva à meia-noite,
como um pano que se levanta em um palco,
e o novo começa sua sinfonia,
com promessas de sonhos e desejos.
Centelhas de fogos pintam o céu,
uma festa de luzes na escuridão,
enquanto abraços se entrelaçam no frio,
e os olhos brilham com esperança.
No coração da noite silenciosa,
o Ano Novo é um beijo de futuro,
como estrelas cadentes que flutuam,
traçando destinos em um céu escuro.
O vinho ressoa nos cálices erguidos,
um brinde ao presente e ao amanhã,
e os passos leves da dança,
celebram o tempo, o velho e o novo.
O Ano Novo, um livro ainda fechado,
com páginas em branco a serem preenchidas,
com tinta de esperança e coragem,
nas mãos daqueles que ousam acreditar.