O Mar
O Mar
Nas ondas que dançam, vasto oceano de encanto,
Começa o verso do longo mar, eterno manto.
Azul profundo, segredos sussurram à brisa,
Entre espuma e vento, uma viagem precisa.
O horizonte pinta nuances de azul celeste,
O encontro do céu e do mar, divino este.
Gaviões solitários conhecem da aventura,
A esteira do navio, narrativa que perdura.
Ondas embalam lendas de tempos idos,
Na cadência, tramas entrelaçam destinos.
Vela inflada pelo vento, destino à proa,
Sinfonia marinheira, canção que ecoa.
Rochedos agudos desafiam as ondas,
Resistem ao abraço, histórias em suas rondas.
Segredos escondidos entre as pedras,
Testemunhas silenciosas de jornadas sinceras.
Ao crepúsculo, o mar se pinta de laranja,
Quadro de amor entre céu e água que se franja.
Ondas se fundem em um abraço eterno,
O dia se despede, a noite faz seu inverno.
Lua refletida em espelhos líquidos,
Sussurros estelares, o oceano é ouvido.
Na calma noturna, o mar medita,
Revela mistérios, em silêncio se acredita.
Peixes dançam em um mundo secreto,
Cores vívidas sob o véu de prata, perfeto.
Corais entrelaçam seu destino no mar,
No reino submerso, um caleidoscópio a brilhar.
Tempestades agitam as águas com fúria,
Mas o mar aceita cada desafio, com bravura.
Sobre as ondas, bandeiras desfraldam,
Navegantes corajosos, destinos a conquistar.
Areia beijada pelo sal, praia aberta a histórias,
Pegadas leves de curiosos em memórias.
O mar embala segredos a sussurrar,
Com a aurora, um novo dia a se revelar.
Com a alvorada, o mar desperta,
O horizonte tingido de tons de beleza certa.
Um novo capítulo, uma página em branco,
O mar, poeta eterno, continua a tecer o encanto.
Assim termina essa dança sem fim,
O mar, guardião de lendas a seguir.
Entre ondas e céu, fronteira sem fim,
Poema atemporal, no ar a fluir.
No cadenciado murmúrio das águas,
Ecos de histórias, de vidas naufragadas.
O mar, eterna sinfonia em movimento,
Um poema infinito, na alma o sentimento.