Poema sobre o Amor
Poema sobre o Amor
Nas asas do crepúsculo, o amor se revela,
Entre versos de sonhos, dança na janela.
Um elo de mistérios, em luz difusa,
Canta a melodia da paixão que se usa.
No silêncio das estrelas, segredos são contados,
Como notas de um poema, em versos alinhados.
O amor, qual flor noturna, desabrocha sereno,
Em campos de ternura, seu perfume é pleno.
Pelos caminhos da vida, trilha o afeto ardente,
Labirinto de emoções, de carinho envolvente.
Como o sol que aquece a aurora, és calor no peito,
O amor, eterna dança, em compasso perfeito.
Em noites serenas, constelações testemunham,
A sinfonia do coração, que em amor se banha.
Teias de sentimentos, entretecidas em abraços,
Como fios de um destino, em laços e passos.
A cada suspiro, o poema do amor se desenha,
Pintando a tela da alma, suavizando a penha.
É a dança suave, nos trilhos do destino,
O amor, eterno poema, sublime e divino.
Em estações diversas, o amor é a estação,
Primavera de sorrisos, no inverno da solidão.
Palavras sussurradas, como folhas ao vento,
O amor, suave brisa, que aquece o tempo.
Nas madrugadas calmas, o silêncio se desfaz,
O amor, verso a verso, ecoa em cada paz.
Luz que se acende, na escuridão do ser,
Um poema em movimento, a nos envolver.
Como rios que se encontram, em abraço fluido,
O amor, navegação, num oceano de sentido.
Palavras são versos, que o coração declama,
O amor, eterno poema, que a alma proclama.
Entre lágrimas e risos, nas alegrias e dores,
O amor, escultura divina, forja seus valores.
Em cada estrofe, um suspiro, uma promessa,
O amor, poesia eterna, que nunca cessa.
No compasso do tempo, o amor é eternidade,
Como um poema imortal, transcende a realidade.
A cada verso, uma lágrima, uma risada,
O amor, melodia única, na sinfonia da jornada.