Solidão: A Poesia Entre Silêncios


 


Solidão: A Poesia Entre Silêncios

Na solidão profunda, o coração se enreda,
Silêncio ecoa alto, na alma ecoa a dor,
Em um mundo vazio, a solidão segreda,
Onde a busca de sentido é uma busca sem fim.

Nas sombras da noite, a solidão persiste,
A lua solitária, testemunha silente,
As estrelas cintilam, mas não consolam triste,
No escuro da existência, a solidão se sente.

No quarto vazio, a saudade se aconchega,
Fotografias antigas, memórias a preencher,
A solidão se agiganta, a alma se entrega,
Ao passado distante, que não quer esquecer.

Na multidão de rostos, o isolamento aflora,
Máscaras escondem mágoas, a solidão persiste,
Sorrisos superficiais, a dor se evapora,
No meio da agitação, a solidão insiste.

Na natureza calma, a solidão se encontra,
Árvores altas sussurram, o vento é confidente,
O rio segue seu curso, como a vida que se aponta,
Na serenidade da paisagem, a solidão é presente.

No mundo da tela, a conexão virtual,
Amigos virtuais, likes e corações,
A solidão se esconde atrás de um portal,
Na era da tecnologia, a solidão tem razões.

Na solidão, às vezes, encontra-se o autoconhecimento,
Reflexões profundas, um mergulho interior,
No silêncio da solitude, um crescimento lento,
A solidão pode ser mestra, sábia orientadora.

Na solidão, há espaço para sonhos sem limite,
Criação floresce, a mente se liberta,
No vazio, a imaginação ganha seu convite,
A solidão é tela em branco, a alma poeta.

Assim, a solidão, mestre e companheira,
No palco da vida, desempenha seu papel,
Nas 16 estrofes desta poesia sincera,
A solidão se revela, um mistério a revelar.

Que em meio ao isolamento, encontremos a beleza,
Na solidão que nos envolve, descubramos a luz,
Que o poema que aqui brota seja nossa fortaleza,
E na solidão encontremos, enfim, nossa cruz.