Lágrimas de Memórias: O Eterno Eco da Saudade





Lágrimas de Memórias: O Eterno Eco da Saudade



Na trama do tempo, a saudade se entrelaça,
Um sentimento profundo, que o coração abraça,
Memórias em sepia, como um livro que se lê,
Na alma, a saudade é a canção que não esquece.

Em noites estreladas, a nostalgia se ergue,
Ecos de risos, de sonhos que o vento persegue,
Nas teias da lembrança, como um filme a rodar,
A saudade é o poema que não cessa de encantar.

No álbum de fotografias, rostos que se desvanecem,
Histórias escritas em silêncio, que nunca envelhecem,
O passado ressurge, como uma obra de arte,
Na tela da saudade, cada imagem tem sua parte.

A saudade é o fio que tece a nossa história,
Um elo invisível, que transcende a memória,
Nos beijos que já não sentimos, no toque que se perde,
A saudade é a melodia que o tempo não fere.

Em cidades distantes, em caminhos que não trilhamos,
A saudade nos guia, nas memórias que não esquecemos,
No brilho do olhar, nos segredos que compartilhamos,
A saudade é o canto suave que sempre conhecemos.

Nos versos de poetas, nas canções que ecoam,
A saudade é a musa, a fonte de inspiração,
Em cada palavra, em cada nota que brota,
A saudade é a força que move a criação.

É a saudade que nos faz refletir e crescer,
No espelho do passado, vemos quem somos,
A cada despedida, a cada adeus que se quer,
A saudade nos ensina a valorizar os ramos.

Nos momentos mais simples, nas coisas do dia a dia,
A saudade sussurra, com sua voz suave,
E nos lembra que, mesmo quando o sol se esconde,
A saudade é a chama que nunca se acaba.

Assim, a saudade é o eco da vida que vivemos,
Um sentimento nobre, que nos define e completa,
Nas páginas da história, nos momentos que temos,
A saudade é a canção eterna que nos afeta.

Nos jardins da memória, as flores desabrocham,
Cada lembrança é uma pétala que não se esvai,
Na dança do vento, os momentos se alongam,
A saudade é o quadro onde a vida jamais cai.

Em suspiros contidos, nas noites estreladas,



Lágrimas de Memórias: O Eterno Eco da Saudade

A saudade nos toma como uma brisa serena,
Nas cartas antigas, nas palavras escritas apressadas,
Ela é a voz da alma, a lembrança que nunca desalenta.

No murmúrio do mar, nas ondas que beijam a praia,
A saudade é a maré que traz e leva lembranças,
Na areia molhada, nossas pegadas sem falha,
Ela é o eco do passado, as histórias e esperanças.

Em cada estação, em cada ciclo que se repete,
A saudade é a constância no ritmo da vida,
No calor do verão, no frio que apetece,
Ela é o fio que tece a trama tão querida.

A saudade é a testemunha silente de nossa jornada,
A guardiã de momentos que o tempo levou,
Ela nos lembra que a vida é uma estrada,
E a saudade é o farol que na escuridão brilhou.

Nas entrelinhas da saudade, encontramos a poesia,
A melodia eterna que nos embala e guia,
E mesmo quando o presente nos afasta da alegria,
A saudade nos recorda que a vida é uma valia.

Assim, a saudade é o espelho da nossa história,
Um sentimento profundo, uma canção que ecoa,
Nas 16 estrofes deste poema, revelo minha memória,
A saudade é a inspiração que nunca se arroga.