Ciclos Poéticos: Dança Eterna das Estações

 


Ciclos Poéticos: Dança Eterna das Estações


No palco da vida, um espetáculo eterno, 
Dança o ciclo das estações, do inverno ao inferno. 
Na primavera, o despertar da terra em flor, 
Verso que brota, canção que encanta com ardor.

Verdejantes campos, suspiros de renovação, 
No frescor da brisa, a promessa em expansão. 
O verão se revela, calor que abraça a pele, 
Poema de sol, poesia que se revela.

Outono chega, folhas dançam em despedida, 
Cores que se despedem, numa dança colorida. 
No crepúsculo, a melancolia se insinua, 
Versos dourados, saudades que a alma flua.

Inverno frio, manto branco que tudo envolve, 
Silêncio que acalma, a natureza resolve. 
O poeta se aquece nas palavras que murmura, 
Gelado cenário, mas a poesia perdura.

Ciclo das estações, eterna sinfonia, 
Natureza compondo, em perfeita harmonia. 
Na cadência do tempo, o poeta se embala, 
Versos que contam a história que não se cala.

Primavera floresce, encanto que se renova, 
Na dança das cores, a esperança se mova. 
Verão irradia, o sol aquece corações, 
Poesia que queima, em intensas emoções.

Outono sussurra segredos de desapego, 
Folhas ao vento, um adeus sem desespero. 
Inverno recolhe, na serenidade do frio, 
Poeta abraçado pelas palavras, em desafio.

Ciclo sem fim, dança perene da vida, 
Poesia que se tece, a cada despedida. 
Nas estações que se sucedem, o poeta canta, 
Versos entrelaçados, na eternidade que encanta.